quarta-feira, 29 de junho de 2011

Kubrick: A filosofia imersa no cinema

“Todos são livres para especular à vontade sobre a significação filosófica e
alegórica do filme”.
STANLEY KUBRICK

Literatura, música, fotografia e outras importantes formas de arte são partes da
constituição do cinema. E como vimos aqui, a filosofia também. A obra de arte sempre
submeteu-se a objeto de reflexão filosófico, conseguindo uma posição ativa de agente
transformador em questões filosóficas. O cinema, como arte industrial, tem obedecido
sua função. “2001” é apenas um de vários filmes que possuem filosofia em sua essência,
e são estes os responsáveis em grande parte pela educação filosófica popular. A
literatura já não é mais admirada por todos, menos ainda aquela que se dirige à reflexão,
e é certo que neste novo século, mais difícil se torna uma aceitação filosófica pela massa
social, mesmo quando se trata de cinema; mas grande foi a contribuição que esta arte
trouxe para as duas ou três últimas gerações.
Minha intenção, foi lembrar essa capacidade educativa do cinema, que mesmo
ignorada ainda encontra seus adeptos (estamos aqui, não?). Lembrar que o mais breve
entretenimento pode ser aproveitado, se visto com bom olhos. Lembrar que cinema é
arte. Que cinema é filosofia. Cinema é vida.

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